quinta-feira, 21 de novembro de 2024

CARA (O ) COLEGA

  


Um dia, faz tempo, escolhi ser professora. Por mais de 30 anos, estive aprendendo e ensinando no chão da Escola Pública. Mas também no chão das ruas e das praças, nas portas dos palácios e dos colégios, que de palácios nada têm. 
Hoje me chamam aposentada, palavra de significado dúbio. De um lado, expressa uma condição de lazer e liberdade depois de um longo período de trabalho e compromisso. De outro, a condição de alguém recolhido aos aposentos de uma casa qualquer.
Nenhum deles me define. Lazer e liberdade pouco tenho. Vivemos em um mundo onde lazer e, até mesmo liberdade, custam caro. E "recolhida" não quero me sentir em casa alguma. Casas são como portos, onde nosso corpo/barco reabastece as energias para voltar ao mar.
E o mar da vida continua inóspito para trabalhadoras e trabalhadores em educação. Como, aliás , para toda a classe trabalhadora. 
Educação não é tudo. Tudo é  respeito aos direitos conquistados pela luta de muitos ao longo do século XX, é devolver ao povo o que do povo foi roubado. Mas se não é tudo, é parte significativa e fundamental na construção de uma sociedade . Para o bem ou para o mal. Porque se pode educar para manter o humanamente construído até aqui ou "para mudar o mundo".
O capitalismo neoliberal  triunfante na atualidade, e disfarçado pela dita "revolução tecnológica", golpeia firme os instrumentos de luta das trabalhadoras e trabalhadores. As marcas destes ataques  são visíveis no movimento sindical contemporâneo, deixando-o frágil e inoperante.
O CPERS/SINDICATO  não tem conseguido fugir desta realidade. È preciso pensar e atuar, para cavar de novo o túnel , aquele, sabes, que permite ver a luz  no fim. E o momento é  este.
Estamos em pleno período eleitoral interno.
A primeira fase já aconteceu. Nela votaram apenas cerca de 20% dos sócios e sócias Realidade preocupante, para dizer o mínimo, quando a palavra da hora deveria ser Mobilização. Mas também extremamente grave porque deixou nítida para o inimigo de classe instalado no Piratini nossa fragilidade coletiva no que se refere justamente à mobilização necessária.
No entanto, a SEGUNDA FASE - a eleição  dos 1/1000, DOS REPRESENTANTES DE APOSENTADOS/AS no Conselho Geral e no Núcleos e a ou o representante municipal nos Núcleos - ainda não foi concluída. A ELEIÇÃO será nos dias 16 e 17 de DEZEMBRO. Logo, podemos fazer diferente, comparecendo em massa à urna virtual. 
Estou escrevendo para te chamar à luta, ao mar, À UNIDADE PELA RECONQUISTA DOS DIREITOS, ( CHAPA 3 DE REPRESENTNTES DAS APOSENTADAS(OS) NO CONSELHO GERAL DO CPERS ). AO VOTO. Porque "ensinar democracia" no agora, exige mais do que hinos e palavras de ordem ou discursos inflamados na boleia de um caminhão. Exige coerência entre discurso e prática, autocrítica, construção programática coletiva com a base. Exige presença.

ESTAMOS NA LUTA
#Pelo fim do desconto previdenciário
#Pelo fim do subsídio e respeito ao plano de carreira
#Pelo fim da cobrança abusiva do IPE SAÚDE
#Pela realização de concurso público na Educação
#Pelo piso e plano de carreira para funcionários
#Pelo estímulo à participação da base nos espaços internos de tomada de decisões
#Contra as PPPS, a  MERCANTILIZAÇÂO DA EDUCAÇÃO, a PRIVATIZAÇÃO DAS ESCOLAS PÚBLICA
# EM DEFESA DA ESCOLA PÚBLICA, LAICA E DEMOCRÁTICA

Acreditando que atenderás ao chamado, 
Forte abraço
MARIA DO CARMO GAUTERIO
REPRESENTANTE REGIONAL DA CHAPA 3
UNIDADE PELA RECONQUISTA DOS DIREITOS


 CHAPA 3 APOSENTADAS (OS) - CONSELHO  GERAL

CÂNDIDA - MARIA DE FÁTIMA - GELSI - ROSANA - TANIA TERESINHA -  LÌVIA - STAEL ANGELITA - SÍLVIA - NEUSA - LAURA - FRANCISCA - MARIA NORMA - BIA - LUCIMAR - SANDRA - LARI - JULIA  - VALÉRIO