Brasileiras e brasileiros que viveram o século XX, para não dizer injustamente que só os jovens "não viveram" o pior e o melhor da nossa história, NUNCA tinham ouvido um Presidente da República dizer em rede nacional, na tv ou pelo rádio, o que Lula disse ontem sobre os Estados Unidos da América do Norte. Ele denunciou, a todos os ventos, mais uma guerra do império do norte contra um país latino-americano, que é o que somos. Deixou nítidos os motivos e o pretexto do governo norte-americano para iniciá-la. Os motivos são o medo que sentem do fortalecimento dos BRICS, onde o B inicial quer dizer BRASIL, na sua jornada em busca do multilateralismo sócio - econômico mundial e da "independência" do nosso sistema judiciário, tão diferente da subserviência dos tempos da lava jato, que ousa hoje enfrentar as "big techs", ferramenta indispensável para a permanência global do projeto capitalista em sua fase neoliberal. Só pretexto é a defesa do inelegível, indiciado por tentativa de golpe de Estado. A ignomínia da extrema direita brasileira, bem representada pela "familícia", foi de valor inestimável para que a "águia" mostrasse as garras.
O Presidente do Brasil, como nunca d'antes, repudiou veementemente a "chantagem inaceitável", as ameaças, as informações falsas, a tentativa de intimidação do Supremo Tribunal Federal, o ataque à soberania nacional, sem meias palavras.
Além disso, mostrou sua indignação com os traidores da pátria, que vestem camisetas amarelas da seleção brasileira enquanto continuam batendo continência para a bandeira do país "de Trump". Todos contaminados pela ganância capitalista ou iludidos pelo "sonho" americano da prosperidade individual.
Como recado final, um aviso: "O Brasil é dos brasileiros" e o Congresso Nacional já aprovou a Lei da Reciprocidade. Vai ter luta!
Do ponto de vista histórico, foi uma noite memorável, inédita para todas e todos que até aqui fizeram e viveram a história do Brasil. Foi para vivê-la que fizemos o L
No entanto, é bom lembrar que na história até hoje vivida nunca ganhamos uma guerra contra eles. O que virá a seguir ainda não é história. Logo, não pode ser escrito. Ainda está por ser feito.
Mas talvez tenha começado. Afinal, Bolsonaro amanheceu de tornozeleira.
" O que a vida pede é coragem" diria a grande Dilma. De dizer não, completaria Guimarães Rosa.
MARIA
" Um dia as veias abertas da América Latina serão transformadas nos caminhos da libertação."
EDUARDO GALEANO
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